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O superendividamento do servidor público acontece quando a soma das dívidas compromete a maior parte da renda mensal, impedindo que a pessoa consiga arcar com despesas básicas como alimentação, moradia, saúde e transporte. Apesar de ter estabilidade de emprego, muitos servidores acabam caindo em armadilhas do crédito fácil, como empréstimos consignados sucessivos, cartões de crédito e refinanciamentos abusivos.

Esse problema tem crescido nos últimos anos, afetando servidores ativos, aposentados e pensionistas de todas as esferas — municipal, estadual e federal.


Por que tantos servidores públicos estão superendividados?

Existem vários fatores que contribuem para o superendividamento do servidor público, entre eles:

  • Facilidade de acesso ao crédito consignado, com desconto direto em folha;

  • Ofertas abusivas de bancos e financeiras, especialmente para aposentados;

  • Descontrole financeiro causado por imprevistos, como doenças na família ou separações;

  • Ausência de planejamento financeiro de médio e longo prazo.

Além disso, há casos em que servidores comprometem mais de 70% da renda com dívidas, deixando menos de 30% disponível para a vida cotidiana.


Quais são as consequências do superendividamento do servidor público?

O servidor superendividado vive sob forte pressão emocional e psicológica. As principais consequências incluem:

  • Comprometimento da saúde mental, devido à ansiedade constante com cobranças;

  • Dificuldade para manter o padrão de vida;

  • Impossibilidade de acessar novos créditos ou financiamentos;

  • Risco de inadimplência e negativação do nome;

  • Desvalorização do poder de compra, mesmo com reajustes salariais.

Essa situação também impacta o desempenho profissional e a vida familiar do servidor.


O que a lei diz sobre o superendividamento?

A Lei do Superendividamento (Lei nº 14.181/2021) também pode ser aplicada a casos de superendividamento do servidor público, desde que ele se enquadre nos critérios da lei:

  • Pessoa física endividada de boa-fé;

  • Dívidas de consumo (não garantidas por bens, como imóveis ou veículos);

  • Comprometimento da renda que inviabiliza o sustento básico.

A lei permite que o servidor proponha um plano de pagamento coletivo, com parcelamento de até 5 anos e garantia de preservação do mínimo existencial. É um recurso importante para quem deseja negociar com todos os credores ao mesmo tempo e reorganizar sua vida financeira.


Como sair do superendividamento sendo servidor público?

Confira algumas orientações práticas para quem busca sair do superendividamento:

  1. Mapeie suas dívidas: saiba exatamente quanto deve e para quem.

  2. Corte gastos não essenciais: ajuste seu padrão de vida temporariamente.

  3. Tente renegociar diretamente com os credores: especialmente bancos.

  4. Busque apoio jurídico especializado, caso deseje acionar a Lei do Superendividamento.

  5. Eduque-se financeiramente: isso ajuda a evitar novas dívidas no futuro.


É possível recomeçar com apoio e planejamento

O superendividamento do servidor público é um problema crescente, mas não sem solução. Com o apoio da legislação atual, negociação adequada e reorganização financeira, é possível retomar o controle da vida financeira sem abrir mão da dignidade.

Se você é servidor e está enfrentando dificuldades com dívidas, procure orientação especializada. Não enfrente isso sozinho, existem caminhos legais e seguros para sair dessa situação.

 
 
 
superendividamento

Lei do Superendividamento: o que é e como funciona

Sancionada em julho de 2021, a Lei do Superendividamento (Lei nº 14.181/2021) alterou o Código de Defesa do Consumidor e o Estatuto do Idoso. Ela garante a proteção do consumidor superendividado e cria mecanismos para repactuação de dívidas, de forma humanizada e equilibrada.


Quem pode ser beneficiado pela lei?

A lei atende pessoas físicas superendividadas de boa-fé, ou seja, consumidores que:

  • Têm renda comprometida com dívidas que não conseguem mais pagar;

  • Contraíram dívidas sem intenção de fraude;

  • Estão com o nome negativado ou prestes a ficar.

Importante: A lei não se aplica a dívidas com garantia real, como financiamentos de imóveis e veículos, nem a dívidas tributárias ou alimentares (pensão).


O que a Lei do Superendividamento garante?

Ao buscar amparo pela Lei do Superendividamento, o consumidor tem direito a:

  • Audiência de conciliação com todos os credores;

  • Proposta de plano de pagamento unificado, com prazo de até 5 anos;

  • Preservação de uma quantia mínima para despesas essenciais;

  • Suspensão temporária das cobranças durante o processo de repactuação;

  • Proteção contra assédio de crédito, especialmente para aposentados e pessoas em situação vulnerável.

Essa é uma oportunidade real de reorganizar a vida financeira, sem a pressão e o ciclo vicioso das dívidas impagáveis.


Como dar entrada no pedido de superendividamento

Se você já tentou negociar e ainda não consegue pagar as dívidas, é possível buscar o Judiciário com apoio de um advogado. Será necessário apresentar:

  • Comprovação de renda;

  • Relatório completo de todas as dívidas;

  • Proposta de pagamento viável;

  • Declaração de que se trata de um caso de superendividamento.


Conclusão: como sair do superendividamento com apoio da lei

Saber como sair do superendividamento passa por entender seus direitos e usar os recursos legais disponíveis. A Lei do Superendividamento é uma ferramenta poderosa para devolver dignidade financeira às pessoas físicas superendividadas, por meio de acordos e respeitando a subsistência do consumidor.

Se você ou alguém próximo está nessa situação, procure orientação profissional o quanto antes. Sair do superendividamento é possível e o primeiro passo começa com informação e ação.

 
 
 
desbloquear conta bancária

Está com a conta bancária bloqueada e não sabe o que fazer? O bloqueio de contas pode causar sérios transtornos financeiros e emocionais. Saber como agir — e agir rápido — é essencial para recuperar o acesso ao seu dinheiro e evitar maiores prejuízos.

Neste artigo, você vai entender como desbloquear uma conta bancária judicialmente, quais são as principais causas do bloqueio, os seus direitos e quais soluções podem ser adotadas com o suporte jurídico adequado.


Se você está com a conta bloqueada e precisa de orientação, saiba como desbloquear conta bancária de forma segura e amparada pela lei.

O bloqueio bancário é uma medida que impede temporariamente o titular de movimentar os recursos disponíveis em sua conta. Isso pode acontecer de forma parcial ou total, a depender do motivo do bloqueio.

Ele pode ser administrativo, feito diretamente por instituições financeiras, ou judicial, determinado por ordem de um juiz, geralmente a pedido de um credor, da Receita Federal ou de outros órgãos públicos.


Por que minha conta foi bloqueada?

Algumas das principais razões para o bloqueio de contas bancárias incluem:

  • Ações judiciais de cobrança de dívidas (ex: penhora online via sistema BacenJud ou Sisbajud)

  • Irregularidades fiscais ou tributárias

  • Investigações por suspeita de fraudes ou lavagem de dinheiro

  • Pendências com órgãos públicos

  • Erros operacionais ou cadastro irregular

Seja qual for a origem, o bloqueio pode atingir tanto contas de pessoa física quanto de pessoa jurídica, prejudicando o dia a dia financeiro e operacional.


É possível desbloquear uma conta judicialmente?

Sim. Quando há um bloqueio judicial indevido ou excessivo, é possível recorrer à Justiça para solicitar o desbloqueio da conta bancária. A atuação de um advogado é essencial nesse momento, pois será necessário:

  • Solicitar acesso aos autos do processo que originou o bloqueio

  • Analisar a legalidade e proporcionalidade da medida

  • Propor os recursos ou petições cabíveis, como exceção de pré-executividade, impugnação à penhora, ou ação própria

Além disso, pode-se solicitar o desbloqueio parcial (mantendo apenas o valor da dívida retido) ou o desbloqueio total, caso fique comprovado que os recursos são impenhoráveis — como salários, aposentadorias, valores destinados a despesas médicas, etc.


Como funciona o processo de desbloqueio de conta?

Veja o passo a passo básico de como um advogado pode ajudar a desbloquear sua conta:

  1. Análise do bloqueio: Entendimento da origem, valores retidos e justificativa legal.

  2. Identificação de abusos: Verificação de ilegalidades ou violação de direitos fundamentais.

  3. Ação judicial ou medida cabível: Elaboração de petições ou defesa dentro do processo original.

  4. Negociação com o credor (quando aplicável): Para buscar um acordo que viabilize o desbloqueio.

  5. Solicitação de desbloqueio parcial: Quando possível, para garantir o acesso aos valores essenciais à subsistência.


O que diz a lei sobre o bloqueio de contas?

A legislação brasileira assegura o direito à subsistência, e o bloqueio total de recursos pode ser considerado abusivo se atingir valores que comprometem o sustento do titular e sua família.

Valores provenientes de salários, aposentadorias, pensões, benefícios sociais, FGTS e verbas de natureza alimentar são impenhoráveis, de acordo com o artigo 833 do Código de Processo Civil.


Dicas para evitar novos bloqueios

Além de resolver o problema atual, é importante prevenir bloqueios futuros. Algumas recomendações:

  • Regularize suas dívidas bancárias ou fiscais, quando possível

  • Mantenha seus dados atualizados junto aos bancos e órgãos públicos

  • Evite movimentações suspeitas ou sem origem comprovada

  • Conte com orientação jurídica preventiva


Precisa de ajuda com desbloqueio de conta bancária?

Se você está com a conta bloqueada judicialmente, não deixe o problema se arrastar. Nossa equipe jurídica é especializada em desbloqueio de contas bancárias, atuando de forma rápida e estratégica para garantir que você volte a ter acesso aos seus recursos com segurança.


Fale com um advogado e saiba como podemos te ajudar a resolver esse problema com o suporte legal adequado.


 
 
 

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